Em resumo:
A birra infantil é uma expressão emocional natural nas crianças, geralmente manifestada por gritos, choro e resistência, ocorrendo principalmente entre 1 e 4 anos.
Para lidar com a birra, é essencial manter a calma, estabelecer limites claros, oferecer alternativas, e envolver a criança na solução do problema.
Recompensas positivas e consistência nas respostas também ajudam a reforçar comportamentos adequados, enquanto ignorar a birra pode ser útil para mostrar que o comportamento negativo não é eficaz.
Ensinar a criança a lidar com a frustração, dar exemplos de autocontrole e buscar distrações positivas também são formas eficazes de reduzir a incidência de birras.
Em casos de birras persistentes ou difíceis de lidar, a ajuda de profissionais como educadores ou psicólogos pode ser necessária.
Todo mundo já assistiu ou presenciou uma birra infantil, seja do próprio filho ou de qualquer outra criança.
Gritos e choros são a marca registrada desse momento, que não tem hora e nem lugar exato para acontecer.
Na cabeça dos adultos, a birra infantil é claramente um comportamento desagradável que não deve ser feito.
Mas e para as crianças? O que a birra significa para elas? A seguir, entenda um pouco mais a respeito dessa manifestação infantil!
Neste artigo, você vai ver:
O que é birra?
Até qual idade é normal uma criança fazer birra?
12 dicas de como lidar com a birra
Como matricular o meu filho em uma escola particular com desconto?

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O que é birra?
Diferente dos adultos, em razão da idade e nível de desenvolvimento cognitivo, as crianças não entendem o que sentem e, consequentemente, não conseguem expressar de maneira coesa o que está se passando dentro delas.
A incerteza é manifesta por meio da birra — uma reação emocional intensa e descontrolada das crianças, geralmente manifestada em gritos, choro, resistência e até comportamento agressivo, como bater ou se jogar no chão.
Embora as birras sejam muito comuns, é importante saber que elas fazem parte do processo de aprendizagem emocional da criança.
Ao enfrentar esses momentos, a criança começa a compreender suas próprias emoções e os limites do que pode ou não ser feito.
Até qual idade é normal uma criança fazer birra?
As birras são mais comuns entre 1 e 4 anos, quando as crianças estão começando a desenvolver suas habilidades de comunicação e a lidar com as próprias emoções.
A partir dos 2 anos, quando as crianças começam a afirmar sua independência, é natural que ocorram mais episódios.
Contudo, embora mais frequente nessa faixa etária, é possível que as birras continuem a ocorrer até os 5 ou 6 anos, especialmente quando a criança está aprendendo a controlar seus sentimentos e a compreender o mundo à sua volta.
O importante é que, à medida que a criança cresce, ela aprende a se comunicar melhor e a lidar com a frustração de maneira mais adequada.
Também é importante ressaltar que essa manifestação está mais ligada ao desenvolvimento da criança do que com a idade, motivado por fatores como o relacionamento com os pais e a forma de educação.
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Quando começa a birra Infantil?
A birra infantil geralmente começa por volta dos 18 meses, atingindo seu pico entre os 2 e 3 anos.
Nessa fase, as crianças começam a explorar sua independência, mas ainda não têm as habilidades necessárias para controlar suas emoções ou se comunicar de forma eficaz.
A birra, então, se torna uma forma de expressão emocional diante da frustração.
Causas comuns da birra infantil
As birras podem ser causadas por diferentes fatores, incluindo:
Frustração: Quando a criança não consegue o que quer ou não consegue expressar suas necessidades de forma eficaz.
Fome ou cansaço: Situações que aumentam a irritabilidade e dificultam o controle emocional.
Busca por atenção: Algumas crianças fazem birra para chamar a atenção dos pais ou cuidadores.
Desconforto ou dor: Se a criança está fisicamente desconfortável ou sentindo dor, pode manifestar a birra como uma reação emocional.
Desenvolvimento da autonomia: Crianças nessa faixa etária começam a testar os limites, o que pode gerar resistência e birras quando não conseguem realizar algo sozinhas.
12 dicas de como lidar com a birra
1. Mantenha a Calma
Quando seu filho fizer birra, é fundamental que você mantenha a calma.
As crianças são muito sensíveis ao comportamento dos pais, e, se você se alterar, pode intensificar a birra.
Tente respirar fundo e mostre à criança que, apesar da situação ser difícil, você está no controle. Ao manter a calma, você transmite segurança e ensina à criança que, em momentos de frustração, o autocontrole é importante.
Além disso, ao se manter tranquilo, você poderá refletir melhor sobre a situação e agir de maneira mais eficaz.
Evite gritar ou reagir impulsivamente, pois isso pode assustar ainda mais seu filho e aumentar o descontrole emocional.
2. Ignore a Birra (Quando Seguro)
Em algumas situações, ignorar a birra pode ser uma estratégia eficaz.
Se seu filho estiver fazendo birra para chamar atenção e não houver risco à sua segurança, tente não dar atenção.
Isso pode ser difícil no começo, mas muitas vezes, a criança se acalma mais rapidamente quando percebe que não está recebendo a atenção que deseja.
Ao ignorar a birra, a criança aprenderá que esse tipo de comportamento não é eficaz para obter o que quer.
No entanto, é importante que você monitore a situação. Se a birra for causada por um problema real, como cansaço ou fome, intervenha de maneira apropriada. Ignorar a birra não deve ser uma forma de negligenciar a necessidade emocional do seu filho.
3. Estabeleça Limites Claros
Crianças precisam de limites para se sentirem seguras e para saberem até onde podem ir.
Quando você estabelece limites claros, como "não pode bater" ou "não pode gritar", você ensina seu filho a respeitar regras e a entender que não pode sempre conseguir tudo o que quer.
A firmeza nas regras é importante para que a criança entenda as consequências de seus atos.
Ao mesmo tempo, é importante que esses limites sejam consistentes. Se você disser "não" em uma situação e ceder em outra, seu filho pode ficar confuso e achar que é possível conseguir o que deseja através da birra.

4. Ofereça Alternativas
Uma maneira de ajudar seu filho a lidar com a frustração é oferecer alternativas. Por exemplo, se ele está fazendo birra porque não quer compartilhar um brinquedo, você pode sugerir que ele brinque com outro brinquedo.
Isso ajuda a criança a perceber que, embora nem sempre ela consiga o que quer no momento, ainda há opções para se divertir.
Oferecer alternativas também pode ajudar a criança a sentir que tem um certo controle sobre a situação, o que pode diminuir a intensidade da birra.
5. Envolva a criança na solução
Sempre que possível, envolva a criança na resolução do problema.
Isso pode ser tão simples quanto pedir a opinião dela sobre como a situação pode ser resolvida ou oferecer a chance de escolher entre duas alternativas.
Por exemplo, se a birra é causada por algo que precisa ser feito, como arrumar os brinquedos, pergunte: "Como você quer começar? Organizando os brinquedos maiores ou os menores?"
Quando a criança participa da solução, ela sente que tem um papel ativo no processo e não apenas que está sendo comandada.
6. Use recompensas positivas
Reforçar comportamentos positivos com recompensas pode ser uma maneira eficaz de incentivar a boa conduta.
Quando seu filho se comporta de maneira adequada ou lida bem com a frustração, faça questão de reconhecer esse comportamento.
Elogios, adesivos ou um tempo extra de brincadeira podem ser usados como recompensas.
É importante que as recompensas sejam proporcionais à ação e consistentes para que a criança entenda que o bom comportamento é recompensado.
7. Não recompense a birra com atenção excessiva
Embora seja importante prestar atenção às necessidades emocionais do seu filho, não recompense a birra com atenção excessiva.
Se a criança gritar ou chorar, dar-lhe muita atenção ou ceder aos seus desejos pode reforçar o comportamento negativo.
Lembre-se de que o objetivo é ensinar a criança a lidar com suas emoções de forma mais saudável, não a reforçar a ideia de que gritar ou fazer birra trará benefícios.
Se você ceder sempre que a criança fizer birra, ela aprenderá que esse é o caminho mais eficaz para conseguir o que deseja.
Ao invés disso, evite dar atenção excessiva, mas se foque em reforçar o bom comportamento, mostrando que a cooperação e o autocontrole são mais eficazes.

8. Dê exemplo
As crianças aprendem muito observando os comportamentos dos adultos. Portanto, ao lidar com a frustração ou com uma situação difícil, demonstre calma e autocontrole.
Se seu filho vê você reagindo de forma equilibrada diante de um problema, ele aprenderá a fazer o mesmo.
Ser um bom exemplo não significa ser perfeito, mas sim mostrar que é possível lidar com as emoções de forma saudável e construtiva.
9. Seja consistente
A consistência é fundamental para que seu filho entenda que não há brechas para a birra.
Quando você estabelece uma regra ou limite, seja consistente em mantê-lo. Por exemplo, se você diz que a criança não pode comer doces antes do jantar e depois cede, ela pode perceber que a birra funciona para mudar a situação.
Mantenha uma postura firme, mas respeitosa, e seja consistente em suas respostas. Quando seu filho percebe que as regras não mudam de acordo com o humor do dia, ele começa a internalizar a importância dos limites.
10. Ensine a lidar com a frustração
Ensinar seu filho a lidar com a frustração de forma construtiva é essencial para o desenvolvimento emocional.
Isso pode incluir o uso de técnicas de respiração ou ensiná-lo a pedir ajuda quando necessário.
Ensinar que é normal se frustrar, mas que existem maneiras de lidar com isso de forma calma, ajuda a criança a desenvolver inteligência emocional.

11. Ofereça distratores positivos
Muitas vezes, as birras acontecem porque a criança está entediada ou não consegue lidar com uma situação difícil.
Oferecer algo para desviar a atenção, como um brinquedo ou uma atividade interessante, pode ser uma forma eficaz de interromper a birra.
Se possível, envolva a criança em uma atividade que ela goste, como desenhar ou montar um quebra-cabeça. Isso pode ajudar a suavizar a tensão e a permitir que ela se acalme rapidamente.
12. Peça ajuda de profissionais
Se você perceber que as birras estão se tornando um padrão constante e não sabe como lidar, considere buscar a ajuda de profissionais.
O educador pode oferecer sugestões sobre como lidar com a criança em casa, além de estar mais familiarizado com os comportamentos e necessidades dela no ambiente escolar.
Além disso, aulas de reforço ou acompanhamento psicológico podem ser úteis para ajudar a criança a lidar melhor com suas emoções.
Quando procurar ajuda profissional?
Se as birras se tornarem muito frequentes, intensas ou duradouras, ou se os métodos típicos de manejo não estão funcionando, pode ser hora de procurar ajuda profissional.
Sinais de que é necessário buscar orientação incluem:
- Dificuldade em controlar as emoções: Se a criança continua a ter dificuldades para regular suas emoções mesmo após a fase inicial do desenvolvimento.
- Comportamento agressivo: Quando as birras envolvem agressão física ou verbal constante, isso pode ser um sinal de que a criança está lidando com algo mais sério.
- Impacto no dia a dia: Se as birras estão interferindo no desempenho escolar ou nas relações familiares, é importante buscar orientação de um psicólogo ou pediatra.
Quando a birra infantil é considerada um transtorno
A birra infantil é considerada um transtorno quando o comportamento vai além do esperado para a idade da criança e começa a afetar seu comportamento diário.
Alguns sinais de que a birra pode estar relacionada a um transtorno incluem:
- Transtorno Desafiador Opositivo (TDO): Se a criança frequentemente desafia regras e autoridades, exibindo comportamentos agressivos, desobedientes e vingativos, pode ser um sinal desse transtorno.
- Transtornos de Regulação Emocional: Quando a criança não consegue lidar com frustração de maneira adaptativa e as birras se tornam extremas e constantes, pode haver um transtorno de regulação emocional.
- Desenvolvimento atípico: Em casos de atrasos no desenvolvimento cognitivo ou emocional, as birras podem se prolongar por períodos mais longos do que o esperado, exigindo acompanhamento profissional.
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